segunda-feira, abril 29

Marketing Verde: consciência ou estratégia?

A postura ética e consciente de uma empresa ou indivíduo, desperta o interesse mais significante com relação às suas responsabilidade sociais e ambientais, contribuindo dessa forma com a preservação e sustentabilidade do ecossistema mundial. Sendo este fator um aliado importante no mercado, o marketing verde surge como mecanismo de apoio e condizente com as práticas ambientalmente corretas, indagando medidas de controle mais precisas

Gradativamente as pessoas vão tomando consciência de seu papel na sociedade e exigem que as empresas também se posicionem em relação à responsabilidade social que cada uma deveria ter diante dos grandes impactos ambientais negativos consequentes da grande evolução que as atividades produtivas e mercadológicas obtiveram após a Revolução Industrial.

No âmbito atual todos os dias surgem novas formas de agregar valor aos produtos de forma que conquistem mais clientes, estes que tem suas preferências cada vez mais mutáveis, o que exige das empresas terem cada dia maiores inovações na sua produção e comercialização atendendo aos mais diversos gostos. Aliado a tal perspectiva surge de maneira forte o apelo à sustentabilidade, partindo dos governos, de grupos envolvidos com meio ambiente e principalmente do consumidor, este, que cada dia está mais consciente e mais exigente, demandando das empresas não só produtos que satisfaçam suas necessidades mas que o façam com responsabilidade ambiental e que portanto minimizem significativamente os impactos que causam sobre o meio ambiente.

As empresas vêm abraçando este panorama de forma que estão empregando atitudes sustentáveis em seus processos e utilizam desta ação para se propagarem na mídia como empresas "verdes", construindo (e vendendo) uma imagem ecologicamente correta de si mesmas resultando no ganho de mais espaço no mercado a partir do momento que atraem uma nova classe de consumidores: os consumidores sustentáveis.


A partir de então surge expressivamente uma critica ao modelo supostamente adotado pelas empresas já que os produtos verdes tem seus preços superiores ao dos produtos comuns, causando uma incerteza em relação a mensagem que a empresa quer transmitir, uma vez que desestimula os consumidores sensíveis a preço a consumirem tal produto. Mas por que estes preços são elevados se com a produção ecológica há uma minimização dos custos de produção decorrentes da diminuição de desperdícios, utilização de materiais muitas vezes recicláveis, entre outras ações?

O preço repassado para os clientes só mostra o quanto algumas empresas empregaram a "atitude verde" apenas para atrair novos consumidores e não para estimular o consumo sustentável para "salvar o planeta". Um grande impulsionador do desenvolvimento de produtos verdes foi a exportação, uma vez que em diversos países produtos estrangeiros precisam aderir a um padrão de qualidade baseado em características sustentáveis, para poderem ser comercializados nos mesmos.

No entanto existem várias empresas que percebem a importância de sua aplicabilidade no contexto atual e realmente adotaram a sustentabilidade em seus procedimentos, grandes festivais como o Rock in Rio e o SWU foram pensados para transformar a mente dos que deles participam. O primeiro, recebendo o selo 100R de sustentabilidade (selo internacional que atesta emissão zero de carbono e 100% reciclagem) e o segundo, tendo como tema principal a conscientização pela sustentabilidade, o que se considera uma atitude nobre por parte de seus idealizadores.


Fonte: administradores.com

terça-feira, abril 2

O velho e irreparável Brasil

Como diria meu saudoso pai, "o Brasil não se emenda".
É por essas e outras que jamais concordarei com o desgastado slogan do Governo Federal: "Brasil, um país de todos".
Claro, é de todos os ricos e abastados, e dos desmandos e corrupções dos políticos e da impunidade.
Após milhares de pessoas e empresas serem invadidas por hackers e perderem mais do que apenas valores financeiros, sem que as autoridades se sensibilizassem para os crimes digitais, bastou uma atriz global ver sua nudez invadida e divulgada na Web para o governo, de forma muito rápida, criar a Lei Carolina Dieckmannpara punir invasão de computadores, roubo de senhas e conteúdo de e-mails.


A nova lei fez algumas alterações no artigo 154 do Código Penal Brasileiro que focava apenas violações de segredos corporativos. Agora, a legislação pune criminosos que invadirem computadores, tirem sites do ar ou ainda adulterem cartões de crédito ou débito. A sentença de prisão pode ser de três meses a dois anos.
E tem mais, se houver qualquer tipo de divulgação, comercialização ou envio de informações obtidas em invasões, como conversas privadas, segredos industriais e dados sigilosos, a pena pode ser elevada de um a dois terços.
Carolina Dieckman teve mais de 30 fotos pessoais publicadas na internet em maio de 2012 e  ainda recebeu ameaças de extorsão de R$ 10 mil para não ter as fotos publicadas.

Não questiono aqui a importância da lei, mas a velocidade com que as autoridades a criaram e a aprovaram. Nos dá a entender que pesa mais o perigo de publicação do bonito corpinho da atriz que o direito a discrição de pessoas física e jurídica.
Quem me dera, um dia, o Brasil alcance essa agilidade para resolver os problemas na Educação, Segurança e Saúde.